Uma luz displicente adrenta pelas janelas
todos adormecidos.
Acorda-te! Já raiou um novo dia.
Levanta-te e anda-te
pelas vielas dos sonhos despedaçados.
Regojizando em devaneios solitarios
perdidos entre lugar algum e a realidade
cegando-te loucamente.
Volta-te e caminha-te
teu grande fardo espera-lhe
pelas vielas dos sonhos despedaçados.