domingo, 17 de fevereiro de 2019

À mim


Enquanto eu dançar pelos mares
Ouvindo ventos uivantes e choros estridentes
Na madrugada, de corpo limpo e alma sórdida,
Os olhos vidrados no vazio de mim mesma.
Por onde andaria a parte que falta?
Se falta ou se perdeu na confusão dos dias,
Da minha mente turbulenta.
Mil cores remetem à aromas, das minhas memorias confusas.
Quando é presente se o passado bate à porta do amanhã?
Onde estarei no fim?
Inexistência é um alento!
Pensando nisso, um sorriso me volta ao rosto.
Te aguardo nos portões da morte, rodeada de flores e desejo.

T. Alves