segunda-feira, 25 de agosto de 2014


Não sei se minhas lágrimas lhe servem
ou se ao menos respondem às minhas fugas.
Perdoa-me se me seguei em atos, se me vendei de desculpas tolas e te esqueci no caminho.
Perdoa-me pelas vezes que corri de tuas palavras e que fingi não ver teu pranto,
que me irei contra ti por tolice minha.
Perdoa-me se ainda fujo, porém, é de vergonha, já que olhei para trás e vi o quanto perdi... Que quase o perdi...
Pergunto-me se ainda há tempo, de ver-te sorrir ao meu regresso, se ainda és meu lar, se ainda és meu colo..
 Perdoa-me Pai, perdoa-me!
E em minhas tortas linhas lhe digo que te amo!


Autor: Anjo Negro