Caindo abismo abaixo, sem compaixão
O frio percorrendo meus ossos
A dor cortando minha carne.
Ilusão de dias calmos,
O sol, o tempo ameno, as gotas de chuva.
O som do tempo corrente
Perpassa minha percepção
E continuo em queda.
Fechando os olhos, vendo fantasmas
Sonhos são tolos, pesadelos são reais.
O negro véu que cobre a vista,
O medo palpável
Não há fundo no abismo.
T. Alves