sábado, 18 de setembro de 2010

Lembranças

Fantasmas batem á minha porta
Enganam-me,perseguem-me
Recobrem-me de devaneios
Cercam-me.
Gritam em meus ouvidos,
Tapam-me os olhos,
Calam-me a voz.

É ela,parte de minh´alma perdida.
Meus espíritos desenterrados.
Meu passado vivo:sórdido e desenterrado.

Teu canto é a nênia,
Tua tez é lívida,
Teus sabores:amargos.
Teu único prazer é a dor
Relembrada quando vens até mim.

Se o amor fosse passível de esquecimento
Não existiriam lembranças...

Canção ao Ódio

O rancor parece até dono do meu ser
controla-me,consena-me,julga-me
usa-me como sua bonequinha de marionete.
Presa em meus delírios,
viajo por onúmeras esferas;
esperimento cheiros,vejo cores,sinto sabores
e nem mesmo o doce e delicioso toque da brisa
pode retirara a dor que sinto no peito.

Passeio por campos floridos.
Por vezes,teus aromas me inebriam a alma
e me levam para um outro mundo
onde encerro em meio a sonhos,afãs e desejos;
e quando estou envolvida por tão inefável deleite
vens e me depertas
como uma tempestade por detras da nuvem negra.

És o despedaçar dos meus dias 
a Morte dos meus sonhos
a minha própria ruína.

Versos ao Amor

A beleza do teu olhar arrebata-me a alma
Sorridente,alegre vive em pleno frenesi
Porque apenas o simples  fato de sua existencia
Me eleva ao mais doce patamar da
Felicidade...
É poder olhar em teus olhos e ler:
Eu te amo!