sábado, 2 de abril de 2016


Eu sou o beija-flor da rosa branca
Eu sou a menina dos olhos do meu amado
Quando eu tive sede, me saciastes
Quando eu tive fome, me enchi do teu amor.
Quando eu fiquei cega, fostes meu guia.

Perdoa-me menino por ser tola
Perdoa-me por ser torta
Eu ainda não aprendi a ser flor
Ou por medo de murchar, não desabrochei.

Eu sou a borboleta do cravo doce
Eu sou a bela do meu amado.

Espero-te após a tempestade.

T. Alves