De quem serão essas lágrimas latentes? Caindo sobre o horizonte além.
Lavando almas, resfriando corpos, pensamentos...
Hoje está frio.
Não vi os pássaros das 16:30, mas ouvi o riso de uma criança, e sorri.
Aos poucos, juntei alguns cacos, os colei e os recompus.
Há muito, não sinto o perfume da flor. Há outro tanto, não vejo o sorriso do velho.
E em meio a chuva, um sol tímido espreita... se vai.
Tão logo o dia lhe segue, se esvai.
Enquanto as lágrimas gélidas permeiam a cidade.
T. Alves