sábado, 22 de abril de 2017

De quem serão essas lágrimas latentes? Caindo sobre o horizonte além. 
Lavando almas, resfriando corpos, pensamentos...
Hoje está frio. 
Não vi os pássaros das 16:30, mas ouvi o riso de uma criança, e sorri. 
Aos poucos, juntei alguns cacos, os colei e os recompus. 
Há muito, não sinto o perfume da flor. Há outro tanto, não vejo o sorriso do velho. 
E em meio a chuva, um sol tímido espreita... se vai.
Tão logo o dia lhe segue, se esvai.
Enquanto as lágrimas gélidas permeiam a cidade.

T. Alves