terça-feira, 29 de junho de 2010

Vivo no mundo dos sonhadores onde o rei é um pesadelo...

Pesadelos são projeções dos medos que me cercam.
Sonhos são formas de ilusões que almejo alcançar.
São aqueles que me queimam a alma incessantemente.
Que me fazem refugiar-me em meus deleitos;
tornando-se,porém,um mero devaneio.

Me torno assim,uma pessoa que se encontra preza,em um tempo, dentro de um espaço, sonhando com uma liberdade ofuscada
ou  quem sabe,apenas esquecida em meio a tantas lembranças ilusórias provocadas pelo passar dos dias
que me fazem tentar reescrever uma nova historia nesse profundo livro do descontentamento.

Memórias que me afloram do espírito transcendem o que eu escondo até mesmo do coração;
E nos sonhos,viajo por uma atmosfera completamente lúcida do meu subconciente
um lugar onde posso buscar minhas verdadeiras inspirações,meus verdadeiros conceitos;
Fórmulas de viver a vida em um mundo tão hipócrita
ao qual pertenço,
ao qual por vezes,tenho medo de viver;
Do qual sempre fujo ao cair do crepúsculo
e retorno ao alvorecer...

Percebo cada vez mais
que muitos dançam sobre o solo,
mas não na pista do auto conhecimento.

São os deuses que reconhecem os nossos limites... 




(autoria: Anjo Negro e Jonas Van Halen)

domingo, 13 de junho de 2010

Canção de amor


Entrego-me a ti como aquela virgem,
pura de coração e alma,
que sem medo de amar,
entregaria seu coração até mesmo ao mais perverso dos seres,
apenas pelo deleite de amar.

Entrego-me a ti como uma flor do campo,
que exala seu delicado perfume,
deixando-o nas mãos da brisa,
para que ela o leve por entre os campos e prados,
enebriando o ar que se respira,com um doce toque de seu aroma.

Entrego-me a ti como os pássaros que voam levemente pelos ares,
deixando suas asas rasgarem os céus num delicoso prazer,
onde as nuvens são feitas de algodão,
e o imaginario é imperador.

Entrego-me a ti como uma criança,
que não tem medo de viver a infancia,
e que tem como característica,a inocencia.

Entrego-me a ti como a mais apaixonada das mulheres,
de corpo,espírito e coração.

Simplesmente entrego-me a ti,
como aquela que nunca lhe tardará e nem temerá dizer
mesmo que por infinitas vezes
o quanto te ama.


Já me acostumei com a solidão.
Dos meus olhos já não saem mais lágrimas;
Do coração,já não se aflora mais o amor.
A paixão tem sido apenas velha lembrança;
E aquela alegria que sempre invade a gente,
ficou só no passado...

Nem mesmo a saudade consegue atormentar-me os dias.
De tão costumeira outrora,
também se tornou parte do meu ontem.
Daquilo que eu vivi um dia.

Apenas o que sinto,é um vazio no peito.
Real ou imaginario,
tem se tornado o meu presente.
O amor também faz mal a alma quando é apenas conservado no peito,
quando é reprimido pela razão,
quando não se pode dá-lo a um alguém.

Corações que se tornaram de pedra também sabem amar
(ou souberam em outrora).

Erros infundados,infinitos,e tão lógicos,
são frutos da paixão meramente sentida,
que perseguem-me a conciencia e atormentam-me o espírito.

O amor faz parte da alma,assim como o medo de senti-lo.
Assim como o medo de perdê-lo.
Assim como o medo de tê-lo,
mesmo que apenas por um momento.
Mesmo que seja pela eternidade...

domingo, 6 de junho de 2010


Nem de todo amor se faz os dias,

enquanto a tristeza impera
e a luz do sol ofusca-me os olhos
sai de mim toda esperança,
toda a alegria outrora encontrada.

O vazio achado em mim é surreal.
assola-me dias e noites,
faz de felicidades meras fantasias,
sonhos de algum alguém,
que outrora,esbanjava plena alegria.

Nem de todo amor se faz os dias
onde apenas agora,
um único sentimento é encontrado:
o da Saudade...