domingo, 13 de junho de 2010
Já me acostumei com a solidão.
Dos meus olhos já não saem mais lágrimas;
Do coração,já não se aflora mais o amor.
A paixão tem sido apenas velha lembrança;
E aquela alegria que sempre invade a gente,
ficou só no passado...
Nem mesmo a saudade consegue atormentar-me os dias.
De tão costumeira outrora,
também se tornou parte do meu ontem.
Daquilo que eu vivi um dia.
Apenas o que sinto,é um vazio no peito.
Real ou imaginario,
tem se tornado o meu presente.
O amor também faz mal a alma quando é apenas conservado no peito,
quando é reprimido pela razão,
quando não se pode dá-lo a um alguém.
Corações que se tornaram de pedra também sabem amar
(ou souberam em outrora).
Erros infundados,infinitos,e tão lógicos,
são frutos da paixão meramente sentida,
que perseguem-me a conciencia e atormentam-me o espírito.
O amor faz parte da alma,assim como o medo de senti-lo.
Assim como o medo de perdê-lo.
Assim como o medo de tê-lo,
mesmo que apenas por um momento.
Mesmo que seja pela eternidade...
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