Eu vi tudo desmoronar
Busquei colar os cacos, mas é em vão
Não existem contos de fadas
Da minha janela só veio tragédias
Tão claro, tão limpo e ainda enxergo embaçado
Minha maior parte é pútrida, bolorenta
Anseio pelo silêncio, mas ouço gritos exasperados
Lanço espinhos e me corto em águas
Meu ego me devora
Caminho baldada, trôpega, vazia,
amofinada.
T. Alves