Desejo o estupor, para não lembrar-me da dor.
Desta vez estas longe, distante dos meus braços
Que faria eu se é escolha tua?
Por mim, repousarias em meu colo, penteando teus cachos,
O faria dormir com contos e cantos.
Ainda assim, despedaçada , espero-te.
Não há amor em mim, que faça-me esquecer-te ou deixar-te.
Não há dor em mim que cure a falta tua.
Não há nada que preencha a falta tua
E ainda assim, espero meu despertar
E ver teus olhos doces aguardando-me nas manhãs claras.
T. Alves