quarta-feira, 29 de julho de 2015


Em muitos dias a falta de algo lhe seguia. 
Talvez aquele sentimento de raiva e culpa jamais iriam embora. Raiva, tristeza, decepção... Tanta coisa havia acontecido e muito já havia mudado, inclusive a si própria.
Sonhara vezes com céus multicoloridos e finais felizes;
sonhar já não era mais o suficiente, e havia a infinidade de porquês.
Não aceitava os fins justificando os meios.
Não se amava.
Casca vazia, vagava...
Aonde iria? Pergunte ao Tempo, ela não saberia dizer.

Autor: Anjo Negro

 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Devaneio do Poeta

 Os espíritos do passado tendem a me visitar, as lembranças de vidas mal vividas ainda atormentam meus sonhos noturnos, as lágrimas das mães ainda molham o solo sagrado em que plantei minha dor.
Os velhos novos sábios, nada sabem sobre min. 

Os novos trovadores não falaram nada a meu respeito; não a nada a dizer.
Seria eu vítima da loucura de psique? Ou da obstinação de Jasão?

Meu nome é ninguém. Qual seria o seu?
Hoje nem a lágrima da aranha purificou meus sonhos em seu prisma. A loucura e somente mais uma das filhas da noite. Sem coerência ou sentido.
Queria eu não ter as marcas de tantas vidas, queria eu não ter tantos fantasmas para carregar. Mas as noites findam, e os dias frios não tem aquecido minha alma. 

Mas os dias passam, e não irá demorar o alvorecer de uma nova era...

Autor: William Junior

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Carta a Dama

Divino sol tu me lembra àquela Dama
Teu calor me aquece, 
tua luz me ilumina
e teu pôr se assemelha a partida dela.

Ai que saudades da bela dama!

Teu amor, teu cheiroteu vigorme enaltece!
E agora já caído de amor aos teus pés me vejo
Sou devorado por paixão e desejo.

Mais um devaneio, mais uma carta.
Mais um dia mais uma prece,
Criador, suplico-lhe,dê-me aquela flor
Que ao meu lado ela floresça
( e permaneça ).

Amada minha,
A ti darei o que provém da terra,
Dos céus as estrelas,
E do peito meu todas as certezas, todo amor.

Autor: Anjo Negro