terça-feira, 14 de julho de 2015

Devaneio do Poeta

 Os espíritos do passado tendem a me visitar, as lembranças de vidas mal vividas ainda atormentam meus sonhos noturnos, as lágrimas das mães ainda molham o solo sagrado em que plantei minha dor.
Os velhos novos sábios, nada sabem sobre min. 

Os novos trovadores não falaram nada a meu respeito; não a nada a dizer.
Seria eu vítima da loucura de psique? Ou da obstinação de Jasão?

Meu nome é ninguém. Qual seria o seu?
Hoje nem a lágrima da aranha purificou meus sonhos em seu prisma. A loucura e somente mais uma das filhas da noite. Sem coerência ou sentido.
Queria eu não ter as marcas de tantas vidas, queria eu não ter tantos fantasmas para carregar. Mas as noites findam, e os dias frios não tem aquecido minha alma. 

Mas os dias passam, e não irá demorar o alvorecer de uma nova era...

Autor: William Junior

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