sábado, 18 de setembro de 2010

Canção ao Ódio

O rancor parece até dono do meu ser
controla-me,consena-me,julga-me
usa-me como sua bonequinha de marionete.
Presa em meus delírios,
viajo por onúmeras esferas;
esperimento cheiros,vejo cores,sinto sabores
e nem mesmo o doce e delicioso toque da brisa
pode retirara a dor que sinto no peito.

Passeio por campos floridos.
Por vezes,teus aromas me inebriam a alma
e me levam para um outro mundo
onde encerro em meio a sonhos,afãs e desejos;
e quando estou envolvida por tão inefável deleite
vens e me depertas
como uma tempestade por detras da nuvem negra.

És o despedaçar dos meus dias 
a Morte dos meus sonhos
a minha própria ruína.

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