quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nunca acreditarás em mim...
Estou presa em meio as areias do tempo.
O véu que me encobre solene as trevas é denso,
sinto-me perdida em um deserto.

Meu passado condena-me.
Negro como as belas cores da noite
Obscuro, esconde suas verdades
sonhando que a luz  jamais as encontre.

O vento que remove as areias vem até mim
e carrega consigo os sabores de outrora
tão desejados, se tornaram meus pesadelos
trazidos a mim pelo canto funebre da vida
são meus espíritos adormecidos.

Alguns mortos jamais deveria sair de suas tumbas...
 

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