Perdoe-me senhor por não dizer-te a clara voz o quanto lhe estimo,
digo, o quanto lhe apreço...
Justifico-me pois que na altura doce do teu olhar me fogem as palavras...
Perdoe-me se não lhe canto liras,
mas por ti as prendo humildemente em papel e verso,
tecendo pois a ti nas entrelinhas de tantas trovas.
Devaneios à madrugada (...)
Tantas foram aquelas em que tu me cantava prosas,
enquanto eu, as deleitara e pouco notara a tua tão surreal sutileza
de amar-me no silencio de teu próprio peito
enquanto nos cativávamos a poucos passos.
Autor: Anjo Negro
Nenhum comentário:
Postar um comentário