sábado, 6 de dezembro de 2014


Confesso, senti tua falta naqueles tempos, lembra-te daqueles contos?  Os via como figura posta defronte mim em ares frescos. Meu refúgio suponho, já que fugia de mim e em tuas palavras me encontrava com outros olhos... Os teus.

Divina forma me davas ao passo que, lhe via florescer à mim. Não esqueço-me de tuas entrelinhas expostas, nem mesmo de tuas mãos junto às minhas nas tempestades.
Hoje sei que não há nada mais doce do que o mel que provém de ti nem canto mais belo que de tua alma.

Dá-me teus lábios para que eu me deleite com tua pureza e me entorpeça de ti, me embriague e adormeça por fim em teus braços até teu novo regresso.  Amado ser, dê-me teus contos, tuas liras, teus encantos, cantos, teu olhar...

És tu doce e divino, como  bom vinho ... Mostra-me por fim como és e serei eu o que sou.

Autor: Anjo Negro

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