Confesso, senti tua falta naqueles tempos, lembra-te daqueles contos? Os via como figura posta defronte mim em ares frescos. Meu refúgio suponho, já que fugia de mim e em tuas palavras me encontrava com outros olhos... Os teus.
Divina forma me davas ao passo que, lhe via florescer à mim. Não esqueço-me de tuas entrelinhas expostas, nem mesmo de tuas mãos junto às minhas nas tempestades.
Hoje sei que não há nada mais doce do que o mel que provém de ti nem canto mais belo que de tua alma.
Dá-me teus lábios para que eu me deleite com tua pureza e me entorpeça de ti, me embriague e adormeça por fim em teus braços até teu novo regresso. Amado ser, dê-me teus contos, tuas liras, teus encantos, cantos, teu olhar...
És tu doce e divino, como bom vinho ... Mostra-me por fim como és e serei eu o que sou.
Autor: Anjo Negro
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