segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

À doce rosa

Um mar de rosas lembram-me teu perfume e uma despedida que nunca houve.
Lembro-me de cada dia e por fim de cada falta. Perdoa-me se deixei o mundo cegar minha vista diante de ti. Perdoa-me se me impus contra o teu amor.

Perdoa-me pois não fui digna de ti. Há presentes divinos que só compreendemos quando os céus os tomam de volta...

Meu rosto arde com as lágrimas que não derramei àquele tempo, na verdade eu não sabia como agir; e me escondi daquilo que eu mais amava...

Me enchi de vergonha e medo. Eu não teria mais a bela rosa, nem mais teu doce cheiro me confortaria. 

Entendo hoje teu pranto que por mim derramastes , pois se tornora meu...
Enfim me veio o martirio, saber que o amor que me davas e eu, tão tola ignorava se tornou o vazio que me preenche.

Autor:Anjo Negro


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