sábado, 7 de janeiro de 2023

Carta ao Bardo

 

Diga-me Bardo,

Que contos permeiam sua mente?

Assisto a ti, tragando.

Absorto em outros mundos.


Diga-me Bardo,

Que ode estás à compor?

Divagas em meio ao Tempo, fitando o vazio.


A tua mudez me cala.

Teu olhar me enfeitiça. 

Tua lira me encanta. 


Queimo, por vezes em euforia, 

Por outras em agonia.

Mas em todas as vezes, 

Aliciada estou à incógnita que és a cada amanhecer...



T. Alves







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