Talvez...?
Não!
Me enganei,
em verdade,
me vi como Ícaro, e despenquei dos céus.
Ainda me pergunto por que me importo?
É só mais uma perda.
Enxergo mil coisas e ainda assim não sei descrevê-las.
Aonde devo ir?
Perdão, nobre senhora,
talvez tenha sido eu,
demasiado vão.
Acreditei na doçura do saber que de fato, é,
tão doce quanto é fel.
Seria eu, adúltera,
merecedora das pedras ou és tu,
implacável algoz?
Nada se conecta, não é?
O mundo gira, os dias passam,
e ainda me embriago com palavras abstratas e dançantes.
Perdão!
Me silenciarei,
antes que insulte (vossa) Sophia.
T. Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário