sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Viajante Noturno



Andarilho Soturno

No manto negro vejo teus olhos brilhantes que me guiam no meio da escuridão.
Sussurros do vento dizem palavras aos meus ouvidos que me instigam a Nunca parar.
Viajante perdido. Homem sem sorte, entregue as minhas próprias regras.
Terras estas que calçam meus pés. Tua língua me arde, meu desejo me consome. Fraca luz na escuridão que clareia meu sorriso inebriado.
Face perfeita da lua... brisa... doce brisa.
Já se passaram tantos dias depois daqueles tempos. 
Em algumas horas me pergunto quais foram os passos cegos que não feriram os olhos daqueles que amo no meio da escuridão.

Doces dias aqueles. 
Eu que caminho sem me arrepender dos caminhos que tomei... da estrada que caminho...


William Junior


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