quinta-feira, 26 de março de 2015

Fogos em centelhas respingam em meu rosto; ou seriam as minhas próprias lagrimas a me queimar?

As palavras ásperas que passam em minha garganta após tanto tempo sem nada a dizer me revelam uma voz que já não mais conheço.

E os altares que um dia fiz se provaram vazios. O tempo o passa e nos mostra tolos e sem valor.

Dias melhores vem e vão mas as palavras ficam.

O mundo que um dia me acolheu hoje me vê como uma piada que por ironia também aprendi a rir.

De que me valeram altares vazios? As velas se queimam e as lágrimas não param. Tributos mortais.

O mundo em brasa se desfez e ao final de um novo dia. As palavras de ordem em meio ao meu caos brilharam em um novo armageddon. "carppen dye"

Autor: William Junior


Nenhum comentário:

Postar um comentário