Puro expurgo visceral.
De minhas tripas devolvo ao mundo em pura forma natural.
Tuas palavras amplas em meus pensamentos; completamente banal.
Intoxicação mental.
Os dejetos de tua mente espalhando-se e se tornando plural.
A ignorância, a rebelia provando-se natural.
Entrego a quem ler um fragmento dos meus pensamentos.
Revolta se acumula, e pra que elas não se acumulem em mim as solto no ar.
Como pode um país tão lindo cultivar a ignorância?
Abro mão da rima pra não perder a esperança.
Que volte os tempos de Renato e Raul. Os tempos de Rita mas que fique Gadú...
É... talvez nem tudo seja perdido.
"Como vovô dizia: oque seria do preto se todos gostassem do azul?"
Se ainda há esperança entrego meu corpo em uma roda de samba. E se a nega me acompanhar talvez se ache até um tango para se dançar.
Mas que o mundo não diga que tive esperança até a noite acabar.
Autor: William Júnior
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