Clama aos céus tempo a ordinária maestrina. Senhora dos dias...
Purgatório de minha alma...
Espurga as chamas da ira, acalenta a dor.
Os dias gigantes que se seguem findarão ao nascer de novos tempos.
Marcos poéticos são interlúdios, pequenas pausas para o café.
Livros da morte contam suas próprias histórias, eu em retrocesso falo de tempos de vida; não os quê vejo. Os que sonho.
Maestria divina em perfeita regência, orquestrando planos confabulosos entre astros reis dos quais nada tenho haver.
Assisto como espectador forçado a me sentar na primeira cadeira de minha própria vida.
Atuando apenas; em interlúdios, do tempo, do vento.
Calmamente me levanto, me espreguiço e de novo me acento.
..."O show não é meu"...
Autor: William Júnior
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